segunda-feira, fevereiro 27, 2006

No topo do mundo!



Naquele momento, senti-me no topo do mundo! Os últimos raios de sol evidenciavam o fechar de um ciclo.

Perú (2005)

domingo, fevereiro 26, 2006

Um pequeno jardim...


Uma vez que sou uma apaixonada incondicional por flores, gostava de partilhar com vocês a beleza de algumas delas.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Para quebrar a monotonia das minhas palavras, entreguei-as ao seu próprio destino!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Confusos?

Por vezes, passo horas a olhar para a imensidão, em busca de não sei bem o quê. Eu não sei e esqueceram-se de me dizer. Esforço-me por saber e vou procurando nos cantos e nas esquinas, mas não... não encontro nada. Será? Se calhar está ali diante dos meus olhos e eu não consigo ver. Bem... o certo é que até agora não encontrei o que procurava. Mas eu nem sequer sei o que procuro! Talvez seja esse o meu problema. Em vez de perder o meu tempo a procurar não sei o quê, talvez fosse mais lógico tentar saber o que procuro. Assim, a busca seria mais fácil, disso tenho a certeza. Porque não sabendo o que procuro, como posso saber se encontrei ou não? Talvez até já me tenha passado pelas mãos e eu não me apercebi. Estão confusos? Pois bem, eu também!!!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

As "minhas" palavras...

Pediram-me para escrever umas palavras...
algumas só, disseram eles.
Mas não consigo.
Não consigo escrever...
todas as palavras me parecem banais.
Por isso não escrevo.
Deixo o tempo passar,
até sentir de novo a vontade de escrever.
Aquela vontade que não tem momento,
que surge de dia ou de noite
e solta as palavras no papel.
Mas agora sei que não consigo,
não encontro as "minhas" palavras...

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Porque escrevo?

«Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua sedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de serem. E para evocar e fixar o percurso que realizei, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer, por nela recuperarem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao mundo. Escrevo para tornar visível o mistério das coisas. Escrevo para ser. Escrevo sem razão. »

Vergílio Ferreira, in 'Pensar'