quinta-feira, setembro 21, 2006

«De vez em quando aparecia um bocado da serra, com a
sua muralha de ameias correndo sobre as penedias, ou via-se o castelo da
Pena, solitário, lá no alto. E por toda a parte o luminoso ar de abril punha a
doçura do seu veludo.»



("Os Maias", Eça de Queirós)



«Chegavam às primeiras casas de Sintra, havia já verduras na estrada e batia-lhes no rosto o primeiro sopro forte a fresco da serra. E, a passo, o breque foi penetrando sob as árvores do Ramalhão. Com a paz das grandes sombras, envolvia-os pouco a pouco uma lenta e embaladora sussurração de ramagens e como o difuso e vago murmúrio de águas correntes. Os muros estavam cobertos de heras e de musgos: através da folhagem, faiscavam longas flechas de sol. Um ar subtil e aveludado circulava, rescendendo às verduras novas; aqui e além, nos ramos mais sombrios, pássaros chilreavam de leve; e naquele simples bocado de estrada, todo salpicado de manchas de sol, sentia-se já, sem se ver, a religiosa solenidade dos espessos arvoredos, a frescura distante das nascentes vivas, a tristeza que cai das penedias e o repouso fidalgo das quintas de Verão...»

("Os Maias", Eça de Queirós)

terça-feira, setembro 12, 2006

Sintra...

... uma cidade envolta em mistérios, onde a natureza esconde um patromónio cultural de extrema beleza.

Fiquei com vontade de lá voltar!



Pálacio Nacional da Pena

Palácio Nacional de Sintra


Palácio e Quinta da Regaleira


A famosa "Piriquita" e "Piriquita 2"


Após um longo silêncio, estou de volta!