terça-feira, maio 30, 2006

Pequena elegia chamada domingo

«O domingo era uma coisa pequena.
Uma coisa tão pequena
que cabia inteirinha nos teus olhos.
Nas tuas mãos
estavam os montes e os riose as nuvens.
Mas as rosas,
as rosas estavam na tua boca.

Hoje os montes e os rios
e as nuvens
não vêm nas tuas mãos.
(Se ao menos elas viessem
sem montes e sem nuvens
e sem rios ...)
O domingo está apenas nos meus olhos
e é grande.
Os montes estão distantes e ocultam
os rios e as nuvens
e as rosas.»

(Eugénio de Andrade (1923 - 2005)"As Mãos e os Frutos")

sexta-feira, maio 26, 2006

Feira do Livro do Porto

sexta-feira, maio 19, 2006

Certos momentos são únicos e a beleza está na capacidade de os conseguir eternizar.

quarta-feira, maio 17, 2006

Ponte da Arrábida



( Fotografia tirada por: Filipa)

terça-feira, maio 16, 2006

Eléctrico

(Fotografia tirada por: Filipa)

Igreja de São Francisco


(Fotografia tirada por: Filipa)

Praça do Infante D. Henrique

(Fotografia tirada por: Filipa)

Ribeira


(Fotografia tirada por: Filipa)

segunda-feira, maio 15, 2006

Igreja de Santo Ildefonso


(Fotografia tirada por: Filipa)

domingo, maio 14, 2006

Escutamos o Porto

«Escutamos o Porto: os passos dados sobre as lajes; vozes soltas, feridas; falas num português perdido. Descemos da Sé para a Ribeira. Essas mulheres que gritam estão vivendo entre pedras ainda. Caminhamos no lixo. Vamos atentos à solidão das pedras, à forma destas casas que deveriam estar apodrecidas. A redução da luz conserva as suas tintas, embora mortas, vivas. Cores indecifráveis, vermelhos espessos, obscurecidos. Amparam cheiros fétidos, penumbras. E o rio resume tudo isto: mulheres lavam na água destruída: roupa, sabão e cascas de laranja; em torno, a água grande, verde e íntima. Água estreita, granito, como a Vila. Na Rua de Cimo de Vila começamos o caminho de Domingos Peres das Eiras. É esse o nome, o verdadeiro nome de Eugénio de Andrade? Que nos conduz na sordidez e no esplendor da Vila. Tu duca, tu segnore, e tu maestro. Sem culto, a Igreja de São Francisco é uma gruta de talha onde se deslocam aves, as mesmas que Eugénio de Andrade vê junto ao cais, sobre barcaças negras. Depois, aquele muro branco, dele e de José Rodrigues, diverso dos muros brancos do Sul, escuro, parede de uma rua onde vozes de crianças - tão exteriores ou interiores a nós, que são repentinamente as de William Blake - jogam. E ao teu encontro vem a grande ponte sobre o rio. É de noite, de facto, mas não estás só. O frio sobe do Douro, a cidade expõe as suas luzes. Escutamo-nos.»

(Gastão Cruz, in "O Poeta e a Cidade")

sexta-feira, maio 05, 2006

Dia Nacional da Cortesia ao Volante


Os 15 Mandamentos da Cortesia ao Volante


1 - Não utilizarás o veículo como instrumento de ameaça ou de agressão.
2 - Se conduzires, não consumirás bebidas alcoólicas ou produtos que alterem o teu estado normal de consciência.
3 - Darás sempre prioridade aos peões, mesmo fora das passadeiras ou antes de nelas entrarem.

4 - Zelarás pelo transporte seguro dos ocupantes do teu veículo, em especial das crianças.
5 - Aceitarás o ritmo de condução dos outros condutores e respeitarás os limites de velocidade legais.
6 - Não utilizarás o telemóvel durante a condução.
7 - Não estacionarás onde prejudicares a passagem e visibilidade dos Peões, em especial crianças, idosos e deficientes.
8 - Vigiarás o estado do veículo de modo a contribuir para a segurança e respeito de todos os utentes das estradas.
9 - Não perderás a paciência quando a via se encontrar obstruída e não impedirás a ultrapassagem por outro veículo.
10 - Pararás sempre nos sinais de Stop e abrandarás com o aparecimento da luz laranja.
11 - Não estacionarás nas passadeiras de peões, faixas BUS, lugares de deficientes e saídas de emergência.
12 - Manterás a calma quando circulares atrás de um veículo de instrução.
13 - Reduzirás a velocidade em locais de trânsito de peões.
14 - Em auto-estrada ou via rápida, não conduzirás encostado à traseira do carro que circula à tua frente.
15 - Adequarás a tua condução às condições atmosféricas e condições da via.


Ideia original: Association Française de Prévention des Comportements au Volant

Para mais informação consulte: www.sobreviventes.org ou www.estradaviva.org

quinta-feira, maio 04, 2006

Ser Tripeiro!

Se procurarmos num dicionário de Língua Portugesa o significado da palavra "tripeiro", encontramos as seguintes definições: vendedor de tripas, alcunha dos naturais da cidade do Porto.

Mas afinal onde teve origem esta alcunha dos portuenses?

De acordo com dados históricos, as pessoas naturais da cidade do Porto são conhecidas pelo epíteto de tripeiros, em virtude dos sacrifícios que fizeram em 1415, durante a preparação da armada que foi conquistar Ceuta. Segundo dizem, estes portuenses ofereceram toda a carne de boa qualidade que tinham aos expedicionários, ficando para si apenas com as tripas dos animais. É por esta razão que um dos pratos tradicionais da cidade é o das "tripas à moda do Porto".

quarta-feira, maio 03, 2006

Banco Alimentar Contra a Fome


"Um prato na mesa de quem mais precisa"

Aproxima-se mais uma campanha do Banco Alimentar. Irá realizar-se nos dias 6 e 7 de Maio. Ajude nesta causa.


«O Banco Alimentar Contra a Fome volta a recolher alimentos no fim-de-semana de 6 e 7 de Maio em 589 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira e Leiria-Fátima e, pela primeira vez, nas Caldas da Rainha/Óbidos.»

«A combinação da solidariedade generosa dos portugueses e da eficácia comprovada da acção dos Bancos Alimentares Contra a Fome na tentativa de minorar esta penosa realidade constitui a prova evidente de que a sociedade civil se pode - e deve - substituir com vantagem ao Estado na resolução de alguns dos problemas com que se confrontam as sociedades modernas.»

terça-feira, maio 02, 2006

Projecto Tampinhas



Não custa nada ajudar! Ponha esta ideia a andar.

«A Associação Tampa Amiga surgiu na sequência de um projecto desenvolvido em 2003 pela Enfermeira Guadalupe Jacinto, quando esta decidiu contactar empresas de reciclagem e valorização de resíduos com o intuito de lançar esta ideia simples: 1) recolher tampas de plástico; 2) vender para reciclagem e 3) oferecer material ortopédico a quem mais dele necessita.»

A ideia é simples e não custa nada ajudar. Basta juntar todo o tipo de tampas de plástico limpas (de embalagens usadas) e depositá-las nos locais devidamente assinalados.